segunda-feira, 8 de junho de 2015

Benevolente

  Então hoje, a mandatária do Brasil sancionou a "Lei dos caminhoneiros", buscando minimizar o "poder das estradas", que este País escolheu como força motriz do nosso desenvolvimento,deixando de lado as vias férreas, nossa malha fluvial, talvez por que a relação custo/benefício não seja conveniente, ou na verdade "conivente", como o são os proprietários das grandes transportadoras, que cortam de Norte a Sul as rodovias.
 Uma vez que estes em sua grande maioria fazem parte do cenário político Nacional, ou ainda pertencem àquela "classe empresarial", que se construiu a partir de pessoas que se dispuseram no passado, a "encarar" a vida pública e adquiriram assim o conhecimento necessário para "abrir as portas do poder", os tais jamais acatarão a ideia de que é válido investir na ampliação dos meios de transporte. Afinal de contas, ampliando-se a capacidade de nossas rodovias ( na verdade, talvez capacitando-as ao fluxo diário), consegue-se abocanhar uma fatia maior dos cofres públicos.

 E nós, o gado; apascentamos a todos convenientemente e na mesma e já prevista revolta de outros meses atrás, por conta de centavos. Centavos estes que as Corjas de Brasília e todas as demais frações da "União" sabem contabilizar muito bem em favor de seus cofres e contas bancárias.

Então veremos pouco a pouco, o Governo minar a força do povo que acreditava e alimentava esperanças de que fosse verdade a expressão que diz: "Sem caminhão, o Brasil para!"

E se não vejamos, os impostos vão sendo mês a mês elevados aqui e acolá...

É muita bondade para com este povo, propiciar oportunidades de mostramos ao mundo o quanto "poderoso" é este País.

Verdades ocultas

 Vivemos num microcosmo chamado João Monlevade, cidade metalúrgica situada a 110 Km de Belo Horizonte, capital das Minas Gerais onde impera o minério de ferro (Paula Fenandes, né?).

 Esta célula do Brasil, cada dia mais louca por uma denúncia no Fantástico, possui sim inúmeras mazelas, ainda acobertadas pelo empresariado eleitoreiro que auxilia aqueles que pleiteiam representar-lhes, como gestores do Poder.

 A todo tempo nas redes sociais, surgem manifestos apresentando situações onde o poder público se omite, desconhece ou até mesmo ignora por conveniência. Alguns dos cidadãos se manifestam em busca de soluções pessoais, em busca do poder em si, ou tão somente numa vã tentativa de estabelecer seus quinze minutos de fama, como profetizou Andy Warhol.

Há também ainda que poucos, aqueles que foram moldados a acreditar e perseverar na capacidade/compromisso dos tais “poderes constituídos” em edificarem sua cidade, acrescentando benefícios e qualidade de vida coletiva...

 Pobres de nós!

 Assistimos o dinheiro público ser moldado em obras direcionadas, quer seja àqueles que investiram no “candidato” eleito, quer seja às empresas “vencedoras de licitação para tomada de preços/serviços”, que num futuro ainda distante serão reveladas , através de denúncia ou quem sabe investigação do FBI, como “doadoras de campanha”. Sim, por que muitas das vezes está diante de nossos olhos, toda uma história em acontecimento e fingimos não ver. Ou ainda não percebemos, por que nossos olhares e nossas mentes se encontram voltados para aquilo que nos dizem que devemos crer...

 Enquanto o Mundo e este Brasil, giram em busca do dinheiro que paulatinamente é desviado do bolso vazio de todos os "Contribuintes", através de obras e ações públicas/privadas, que redundam em prejuízos enormes aos "sistemas de governo", vamos alimentando esperanças de que as tais verdades sejam em benefício do crescimento coletivo. Alimentando; Até quando?