quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Tempo de vida útil de um praça...

O Tempo de vida útil de um praça...

Adoro reticências, através delas penso que sempre haverá um depois. Não sei bem o que elas expressam direito, além de exprimirem a idéia de algo vago.

Bem, vamos ao que interessa neste momento, conjecturar a respeito deste tempo, 30 anos, de uma guerra, contra o tempo, contra si e alguns de seus princípios, contra o povo, num todo, pois é grande a maioria dos que não sabem por que de ele ser um “mal necessário”, até o momento em que precisar do atendimento de um praça...
E então, conflitos internos e externos à parte, eis que temos então um cidadão, que saiu do meio do povo, e se uniu a outros que como ele, não podem mais como antes, ficar às margens da lei, sempre primando por se pautar nelas, tanto para si, quanto para aqueles, de onde outrora pertencia, o povo.

E o povo, é um bando de gente ingrata, por não perceber que aquele cidadão brasileiro, vestido em farda, que também paga impostos, come churrasco e bebe cerveja, vai a hospitais e também à praia?

Claro que não, muito embora seja esta a visão que transparece haver, tanto aos olhos do praça, quanto aos do povo.

Ah, pessoa, não pense que ainda não chegamos ao ponto em questão, afinal de contas, o que foi dito acima, já é um pouco do todo, a carreira de um policial, que independentemente da própria vontade ou de outrem, é de utilidade pública, assim como o 190, as viaturas e os quartéis (onde só adentram os próprios praças, e vagabundos e seus parentes, prá reclamar da atuação do praça!). Os demais cidadãos (de bem, ou quase isso!), costumeiramente, não passam da recepção, a fim de não se contaminarem, quem sabe...

Pois é, por aí vamos chegando aonde interessa, o momento em que essa vida útil se finda, e, todos os que quiseram trucidar o tal cidadão de fardas(mas não podiam), ou se ajoelhar a seus pés, agora nem mais se importam se ele é seu vizinho, ou estuda na mesma sala de seu filho ou filha, que parecia mais seguro, pois tinha um policial nela. E por quê? Por que o praça agora está aposentado, não mais representa aquela intranqüilidade de outrora, a de ter que precisar da ação da polícia, e ver o tal praça, a lhe socorrer, num momento seu, o qual antigamente só seus pais viam, aos prantos...

Então, o cidadão em fardas de outrora, é mais um de volta à multidão, inócuo como os demais do povo, pelo menos aos olhos do povo, que se sente aliviado em não ter mais de se expor aos olhos dele, enquanto figura pública.

Ao mesmo tempo, em que aos poucos, ou da noite para o dia, alguns praças descobrem, que sua farda, que era tão pesada de vergar, nos momentos de dúvida e angústia de muitos, que da sua vida dependiam, para suster ou salvá-los dos males desta vida, era muito mais ainda para eles, que a tomavam como se de ouro fosse, em peso de nobreza e honra, por ganância e interesse. A fim de que todas as vantagens daquela amizade se mantivessem, com certeza, tanto alguns praças, jamais deixariam por sua vontade de usá-las, como alguns dos do povo, quereriam que os 30 anos findassem.

E, meus caros; os praças, só têm validade, enquanto são necessários...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Não Consigo!

Não consigo parar de acreditar, que este mundo é capaz de mudar, prá melhor!

Muito embora às vezes me rasgeu o coração, ver Collor, Azeredo, Sarney, Arruda, Maluf e tantos outros roubarem descaradamente o dinheiro que é de todos nós, das mais diversas formas, que nem mesmo os melhores arrombadores, nem mesmo os piores tarficantes, conseguem amealhar, com suas atividade ilícitas.

Embora também, tenha que assistir a uma cria do inferno, após se retirar da carceragem, ceifar a vida de 6 jovens, e dizer, que não consegue parar de matar!

E ainda mais, ver os canais de mídia apregoarem, que o cidadão é um piscopata, que jamais deveria de ter sido posto em liberdade. Como se aquelas cenas de Hollywood, fossem cotidianas nas cadeias e presídos do Brasil, onde uma junta de especialistas, entrevista o encarcerado, a fim de avaliar sua capacidade de retorno ao convívio social...

Gente, mas quanta idiotice!

Canso de repetir aos que me cercam, que por aqui, não há a mínima possibilidade de reformulaçaõ das leis penais, por que elas são altmente rentáveis aos cofres da União, no que diz respeito a anos de processo, auxílio-prisão, e todos os termos/procedimentos acessórios!

Onde e quando é, que por aqui, vão querer o agravamento das leis e penas, a fim de minimizar a delinquência?
Quando é que esses senhores e seus comparsas descritos acima irão concordar que este estado de coisas sogra mudanças?

Como irão eles se virar, para gerar empregos, investir em educação, saúde e segurança pública, se tiverem que votar favoravelmente, a que cidadãos como o tal "psicopata" seja castrado efetivamente, ou enviado para a câmara de gás?

Jamais!
Afinal de contas, seria exemplo muito forte e cruel ao resto da nação, e com toda certeza, reduziria a população carcerária darsticamente, assim como verbas para construção de presídios "modernos", auxílios reclusão, etc...

Já pensaram na sandice que vocês esperam que seja feita?
Pois mudem o vosso conceito e parem de pensar besteiras. No Brasil, não há Psicopatas, e muito menos políticos corruptos!!!

Picuinhas

A definição melhor que aos meus olhos cabe, para o estardalhaço que se faz ao noticiar situações de teor mais simples, cotidiano, como se houvessem reinventado a pólvora.

Há uma semana, a justiça deste País, que agora parece bem mais que antes, caminhar em direção definida e estudada, reconheceu ser necessário haver continuidade do trabalho desenvolvido pela Administração Municipal, em detrimento dos motivos pelos quais esta vinha sendo questionada, judicialmente falando, claro! Pois, das argumentações dos que viveram 8 anos sob um governo, e da noite pro dia esperam que o novo, faça melhor os trabalhos de outrora, nem cogito. Afinal de contas, essa ganância por ver promessas de campanha cumpridas, ainda vai durar muitos pelitos.

Mas entao, voltando na data em pauta, uma manifestação popular/partidária que seja, foi realizada na Praça do Povo, a qual seria em razão da decisão judicial. Então, eis que integrantes da Polícia Militar se fazem presentes ao local e cessam a comemoração, registrando um boletim de ocorrência, a pedido de uma escola das proximidades. Aparentemente, temos duas situações em que o Estado Democrácio de direito é conflitante, o direito a livre expressão X o direito à educação (paga). Pois bem, passados alguns dias, manifestam-se os representantes da imprensa, que o ato se fez menor do que era, devido aos fatos narrados, como se assim fosse algo de tanta importância, um ato simples de comemoração por uma vitória, numa simples batalha, se observarmos a guerra que ainda há a ser vencida, já agora com menos tempo que antes.

De outro lado, quem sabe observar, entende perfeitamente, que ali naquele momento, quer seja verdadeira ou não, a informação prestada de que o barulho da praça, atrapalhava as atividades da escola, houve então muita consciência social, por parte de todos os envolvidos, em se fazer respeitar o direito(pago)à Educação, de gente que torcendo contra ou a favor, votando contra ou a favor, está ali em busca de crescimento, pessoal e profissional, tal e qual nossa cidade e nosso povo, merece e deve querer...

E lhes pergunto:
Em que este acontecimento faz diferença?
Fará com que a Administração atual deixe de comemorar seus feitos, quais sejam eles?
Fará com que a Polícia Militar deixe de intervir em situações como esta?
Fará com que as escolas sejam trasformadas "salas" de tortura, em razão de poluição sonora?

Vai saber...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Egocentrismo trivial nosso de cada dia...

Muitas vezes, não dá vontade de acompanhar os acontecimentos em nossa cidade, quer seja pela mídia escrita ou falada, em razão das opiniões expostas pelos responsáveis, que muitas vezes se dizem formadores de opiniões. Sob o SEU ponto de vista, pessoal.

Ora, sempre vi a todos os canais de imprensa, como instrumentos de informação, imparciais, sem tendências específicas para o bem ou para o mal, sim pela transmissão de conhecimento, àqueles que procuram saber como gira o mundo ao seu redor, para a partir de então seguir suas próprias direções.

Mas não é o caso desta cidade, onde quase todos querem impor suas vontades e interesses, goela abaixo uns dos outros, pouco se importando com o que significa viver em Sociedade. A qualquer oportunidade que vêem, de poder “se dar bem”, querem de todas as formas, condicionarem a vontade dos demais a seu bel prazer.
Digo isso, após algumas leituras e conversas em rodas de amigos, onde se percebe que sempre há alguém querendo derrubar os que tem à frente, por considerá-los em situação melhor que a sua.

Em absoluto, ninguém nesta sociedade, busca trabalhar em prol dos que dele precisam, sem preocupações com a qualidade e resultados almejados pelos seus atendidos. Sempre estão querendo obter vantagens, sem oferecer nada em troca. Como se fosse obrigatório o seu bem estar, em detrimento aos demais.

Todos têm o conhecimento de que pagamos a maior taxa de impostos do planeta, também cientes que mesmo que seja injusto isso, é um compromisso que assumimos enquanto cidadãos, para com nossa sociedade. Tomemos por exemplo, dois impostos mais facilmente reconhecidos pela maioria, IPTU e IPVA.

Temos nossas moradias, sempre buscando que nos seja um lar aconchegante e tranqüilo, mas de forma alguma concordamos com o pagamento do IPTU, através do qual, a Prefeitura do município arrecada os valores para viabilização de obras e pagamento de funcionários, dentre outras coisas.
Sempre buscamos ostentar os melhores veículos e os mais reluzentes, mas na hora de quitar o IPVA, com o qual também concordamos mais outra birra, até que o “guarda” de trânsito nos convence de que não é uma boa, circular com o veículo com o imposto em atraso.

A única diferença que é percebida, é que o primeiro imposto, não é fiscalizado com a mesma freqüência e rigidez que o segundo, o qual invariavelmente tem “fiscalização” 24 horas por dia, bastando haver uma Blitz de Trânsito à nossa frente. “Neste caso, se estamos errados, sempre vem àquela indagação irônica de sempre: “Fulano dirige sem carteira, e vocês não “pegam” ele, ou” Com tanto bandido a solta, vocês só se preocupam em multar gente trabalha”.

Em suma, de tudo o que nos for negativo, que seja para os outros, e por culpa deles, jamais de nossa parte!

A Cena Política de João Monlevade

Cenário? Político?

Recentemente, lendo alguns dos canais de mídia local, pude observar o quanto imaturo, enquanto cidadão e eleitores, nós, o povo de João Monlevade somos.

Não me prenderei ao que li sobre algum maluco haver atirado cerveja em Mauri Torres, pois se trata de uma mente apenas, agindo de um modo que muitos, tanto aplaudiram quanto execraram o ato, muito mais COVARDE E ESTÚPIDO, que um manifesto de desagravo à figura política deste honrado cidadão e representante desta nação monlevadense.

A ação, com suas implicações pró e/ou contra o atual momento vivido em nossa cidade, poderiam ser avaliadas como um ato de desabafo, pelo fato de que, como exposto em texto recente, o Deputado Estadual, representante de João Monlevade haver se recolhido ao silêncio pacífico da espera, por resultados obtidos pelos seus apadrinhados, no papel de Oposição ao atual Governo. Bem, é por aí que divaga minha mente, em cogitar no por que pessoas como Mauri Torres, que muito de sua carreira política, prá não dizer toda ela, se afastarem dos tais ideais da Democracia, abandonando aqueles seus investidores/eleitores, à mercê de tudo o que possa acontecer em seu período de ausência, sem dar as caras, à espera de um melhor momento, as campanhas eleitorais, para as mesmas promessas de sempre, para quais já tão vacinados que somos, vamos por inércia às urnas, repetir novos erros de sempre.

Quando digo isto, é pelo simples fato de que, quando eu acreditava estar cumprindo com meu papel, escolhendo um representante político, este iria buscar, após eleito, as realizações que minha cidade, meu estado e meu país anseiam. E hoje, me lembro muito bem em quem votei nas últimas eleições, podendo dizer que apenas o cidadão que escolhi para assentar-se na câmara dos Deputados Estaduais, tem feito aquilo que se propôs lutar pela nossa classe.

Muitas das Realizações deste representante, em nada me beneficiaram, sendo que em algumas vezes, quando fui à sua procura, mesmo com toda boa vontade e atenção dispensadas, não consegui aquilo que desejava através de sua intervenção. Contudo, vejo por que acertei em confiar meu voto a ele, quando vejo suas ações em prol de nossa classe e diversos municípios, pelos quais ele arregaçou as mangas e se pôs a trabalhar.

Penso, que independentemente das diferenças de ideologia partidária, todo e qualquer representante eleito pelo povo, para trabalhar com ele e por ele, assim deveria fazer, em todo o tempo. Afinal de contas, muitos profissionais trabalham, não só pelo sustento próprio e de seus interesses, também o fazem em função daqueles que dele precisam. Podemos tomar, por exemplo, o cidadão Lucien Marques, que não se acomodou no tempo e no espaço, esperando que por passe de mágica, seu empreendimento se tornasse o referencial que é nesta cidade e região. Este senhor manteve-se atuante desde os primeiros dias em que iniciou sua profissão, até os presentes dias, oferecendo o melhor de si, para a coletividade. Olhe bons frutos hoje, assim como os colherá no amanhã, por que não cruza os braços à espera, de um momento oportuno para se fazer presente...

No fim, as duas perguntas acima, sempre irão me parecer eternas, dado o fato de que ainda falta muito a ser feito em nossa cidade, no que diz respeito à política.
Como por exemplo, votarmos sem medo de acreditar em mudanças, pois elas são possíveis e cabíveis, prá quem tem vontade e coragem de fazê-las acontecer...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

antes de amanhã chegar

Quando vamos nos enganar de novo?
Com certeza, pois não sabemos votar, aliás, até sabemos digitar aqui e ali, esperar a foto aparecer, e confirmar que fomos ludibriados por expectivas geradas ao nosso anseio, por sáude, educação, segurança e trabalho.
Mais alguns milhões de empregos serão gerados em panfletos e campanhas, nos veremos loucos praquela balbúrdia de rádio e televisão, ruas sujas, muros idem, acabar depois daquele dia, em que revemos todo mundo, que a gente pensa agora ter se mudado, em busca de melhores oportunidades, como a gente um dia já fez...

Alguns políticos fizeram e aconteceram em quase todas as páginas e telas, prá não serem esquecidos na hora do voto, já outros, correram como o diabo da cruz, justamente para ficarem no ostracismo de agora, escondidinhos a espera de que se vejam lembrados apenas na hora da contagem de votos.
Se olharmos pelo que já foi feito, sempre perceberemos que foi muito pouco, pelo que lhes pagamos, seja em salários, tributos, suor e sangue.
Vejamos nosso entorno, onde após incontavéis anos de espera e lutas, temos uma estrada do forninho mal acabada, a qual mantém o mesmo tempo de rodagem prá se chegar a Itabira, contudo nem um pouco mais segura.

A BR 381, e seu trecho recordista em acidentes e mortes, agora numa celeuma de duplicação que com certeza consumirá muitos eleitores. Choradeira e mesquinharia pelo tal de pré-sal, o qual foi apregoado como salvação de uma pátria, que já é grande, e pensar diminuto. De tudo que tem sido visto e falado, nos esqueceremos, quem foram os homens e mulheres, que "dispostos" a "lutar pelo seu povo" sempre e sempre, fazem como a gente, se esquecem...

Esquecem que depositamos naquela urna, os nossos sonhos e esperanças, por vida melhor e mais digna, assim que eles enxergam as regalias do poder, abrindo o novo contracheque. Em segundos, descobrem como amealhar nossas migalhas e fazer fortuna, para construir castelos e palácios, enquanto a gente ainda espera sair de debaixo das lonas e poder entrar em qualquer quarto e sala, prá esconder de verdade do frio e das chuvas, que cada dia veem mais fortes.

E nós, curtindo Big Brother, torcendo prá que o novo milionário seja mais parecido com a gente, mas aos poucos vamos esquecendo e querendo, quem eles escolhem para o nosso voto. E depois, consumada a escolha deles, através da "nossa?" votação, voltamos à mesmice de sempre, rodas de bate papos, enquetes e entrevistas, prá dizer que os eleitos são sempre a melhor escolha, até que os folhetins de amanhã, mostrem o quão votamos errado...