segunda-feira, 1 de abril de 2019

Pessoas comuns não existem...



The COMMODORES - EASY

(A composição é mero “Pano de fundo”)

Nem sempre a gente se compreende suficientemente bem, a ponto de perceber a imensidão dos pensamentos alheios…
Algumas vezes, o viver simplesmente, ultrapassa essas barreiras que formam o “Código de Ética” da Sociedade. Você, seu cérebro diminuto e sua Alma, não transitam em paz pelo caminho; sempre hão de confrontar com os demais, que diferentemente de ti, não podem jamais ser alcançados em suas “Zonas de Segurança”, que não são nada mais nada menos que celas.
Viver aprisionado em seu mundinho, te faz alheio e avesso à existência de outros, que habitam os mesmos espaços algumas vezes para interagir contigo, outras não…
Não somos “Seres Especiais” ou “Mais” que qualquer de nossos semelhantes, apenas pessoas de diferentes tipos e modus vivendi, às quais apenas o Respeito Mútuo deveria ser o bastante e suficiente, de tal sorte que não haveriam tantas “Ofensas” em se viver com Liberdade.
Aprisionamo-nos em esferas invisíveis, cercados que estamos de tantas cautelas uns para com os outros, por que a cultura do medo reinante é nosso momento atual e de amanhã…

Ah; como me entristece, ver a gente se transformando cada dia mais e mais, seres pequenos, acanhados e tímidos. Prisioneiros de nossas Raízes, por que não acompanhamos estes tempos modernos do jeito que todos esperam e querem…

sexta-feira, 3 de março de 2017

Lá daquela Rua...

Sou um produto dos tempos idos,
perdido neste tempo, de espaços
amplos e enegrecidos
pela ausência das palavras certas...

Em 440 F°, uma contaminação
templária, vinda de lugar estranho, nem tanto
por haver quem de lá mande notícias…

Ah, o meu querer; Em que importa?

Importante é ter dinheiro, mais que razão;
Ter imagem, mesmo sem conteúdo;
Contexto, ser contestação.
Alcançar à distância de um grito, mesmo que ninguém mais ouça;
Algum tipo de verdade calmante
Ou mesmo, mentira que todos gostem….

Ah, Evangelista, por que ainda teima
mostrar-se, em alguns olhares
discretos, palavras vagas
em manhãs tão cinzas?


Vim; Prá ser distante e poder fitar teus olhos, enfurecidos
de dor e da mágoa do abandono, nesta carência de abraços
e o beijo no rosto, cada vez mais entorpecido
pela falta que faz, poder ter as janelas abertas…

Vi: que não há mais intenção
natural, na mão que enxuga meu pranto,
é coisa da maldade impressa; Que delícia!

Hoje trancamos bem as portas
e as janelas, diante de telas de transporte que sempre trazem confusão
e nos são, um falso escudo
a conter uma imensidão
de tolices e coisas sérias, enquanto supostamente seguros, lavamos a louça
do arroz, do feijão e alguma carne…

Ah, menina louça; Que insistente persegue calcanhares
tal qual os vira-latas da esquina
que de tanto correr e brincar,
não se vê; Crescendo!

Vem; vem se pendurar na varanda;
olhar pra tudo ao longe
e se entregar ao sabor do vento
lançando ao ar, bolinhas de sabão...


quinta-feira, 2 de março de 2017

LIMIARES


“ Pensamento é semente...”
Donde vens, que não diviso o limiar do qual surges?
Que me importe todo conhecimento, a ciência
das estações, da florada
a alvorada do fruto,
que me furta; o Tempo...

Caminha descompassado, silencioso qual noite de estrelas
reluzindo um olhar
no vago e sincero
esperançar;
Distâncias.

O ontem, do amanhã
agora; nos vãos do tempo, por entre os dentes
na ponta de cada dedo...

E dói...

Muito embora
é a viagem tão longa e infindável
que do cansaço, me atrai
o êxtase; O ponto de partida.

Raiz, flor e fruto
que somam-se em um; dividem-se
multiplicando espaços, sentimentos
vagos; intensos e...Vários!

quarta-feira, 1 de março de 2017

OBUZ


Os mensageiros do Caos, à solta, à procura....
alimentando o ódio, fomentando a loucura,
a lucidez leviana
da paz controlada.

A estupidez comedida,
contumaz
em ser querida,
louvada!

As mensagens e imagens, de um imaginário
torpe, distorcido
pelo desejo;

De um beijo,
um amor, ou abraço;
o talvez...

Imaginemos então, pessoas; vivendo num mundo de paz
em paz; em harmonia...
Não nos seria válido, cabível e coerente; por que não somos, corações assim tão nobres!

Adoradores de almas impuras;
Eleitores de ídolos, plagiadores de técnicas de tortura
e imitadores de outras vidas, outras lutas cotidianas,
vidas tolas, abandonadas...

A invalidez comprometida;
pueril, quase voraz
e tão comprometida
para com o ócio, invalidez camarada...

Recostada, recatada ao contrário
em vestes de linho póido,
que se vende; decadente ( a guisa da mão do beijo )

Retratada, a Brasília do queijo
(mofado. Bolorento...)
a sede do corpo-bagaço
que não paga o fim do mês

Haverá um final de história? Haverá alguém capaz
de suster, a tal verdade de fantasia
que não esta, pois não habita entre nós e sim castelos; O rufião erudito, !Pai dos pobres...

E do caos se alimentando, progredindo
arrependendo e ensinando, nada...



POLÍTICA: Embora se diga DEMOCRACIA não é o POVO, apto a expressar sua vontade na retirada das CÂMARAS, PALÁCIOS e SENADO aqueles que não o representam, na criação e construção de LEIS, voltadas ao interesse COLETIVO.
 E, os membros integrantes dessa CORJA, aqueles que APUNHALAM  pelas costas o eleitorado, alinhavando medidas que lhes sejam propícias ao fim de SUGAR do POVO, o pouco que lhe cabe em benefício daqueles “escolhidos...”





FUTEBOL: Ainda que tenhamos sido EXEMPLO, no esporte COLETIVO mais admirado do planeta, assim não somos verdadeiramente; Por que invés de somarmos DIFERENÇAS em prol de um bem comum, somos IGUAIS; Na ganância, egoísmo e arrogância, na falta do mínimo de RESPEITO aos pares e semelhantes. Não possuímos caráter suficiente para reconhecer BOM SENSO e EQUILÍBRIO, perante àqueles que comungam o mesmo ideal de vitória e se mostram mais capazes às conquistas...




RELIGIÃO: Expressamos aos olhos do MUNDO, a visão que buscamos por espiritualidade, amor fraternal e equilíbrio perante ao próximo, nos igualando àqueles que participam das atividades acima citadas, enaltecendo e vangloriando LÍDERES, que como incontáveis dentre estes outros, conclamam a PAIXÃO, em prol de si e suas instituições; enquanto contradizem-se em atitudes de igual sordidez àquelas que reputam como inadequadas, sórdidas, pecaminosas...
 

A OBRA EM CONSTRUÇÃO




Os horizontes estão teimando,
desobedecer o despertar do dia;
Os holocaustos são constantes
nem tão assim, bem desenhados...

Mistificando o pão nosso de cada dia;
vamos tateando
e sorvendo, do cálice venenos novos; mehores que ontem
e, geneticamente modificados.

(Porém, somos nós)

A cada chuva, a cada vento;
Um olhar de saudade, uma palavra ou duas
e um vazio.

A lama e o amor, desceram as encostas do rio
deixando; suas encostas nuas
perante um falso olhar de lamento...

(todos morrem, ninguém sofre)

Sapos, larvas, mosquitos
ervas, árvores, folhas
e muito papel, todas palavras; nenhuma melodia
nem providência...

A grande obra; Ruindo maravilhosamente bem!
Alimentando o caos com falácias perfeitas (Melhores que estas, certamente...)
Jornais e TV não vendem; dão de graça
o que ninguém quer saber;
ante a soberania do silêncio...

Corpos de cristal e lâminas de incenso
espalham-se; ambientes, cotidianos, ninguèm vai ver
tão pouco sorver o doce, tão acostumados que somos ao gosto amargo da taça
(Que traz restos de arsênico todos os dias, constantemente)
tão exxxtasiados que estamos, pela mentira prefeita
e aclamada, na “Lei do silêncio...”

Vertentes que antes se haviam, não cosem mais;
(com "s" - Do latim consuere)
Não mais podem, nada; Nadar...
Por que, então preguiça em ter toda falta de tempo, torna-se a verdade
atual, cabível e necessária; Até mesmo na voz da mata.

Rumores não trazem paz;
não fazem amor, nem mesmo sentido, tão pouco sementes...
E os poetas de madrugada, “lixam” paredes, alvoroçando telas trôpegas e insensatas no caminhar
vazio, em perseguir vândalos e e suas vaidades?
Ajudaremos então ao povo de Miçangas, a fazer exatas...


ANJOS PELA CIDADE




Não seria diferente, se você pudesse ver
com estes olhos, a magia
que reside em cada movimento,
apoś cada palavra, todo o silêncio...

Que era infinda
na instantaneidade
veloz do sentimento

Com tanto ardor; intenso se faz o viver este momento
de cumplicidade
duas vidas tão lindas!

Malu e ela; um amor intenso
inquietante; um alento
à vida corrida, à vida nossa de cada dia,
repleta de dor e prazer...

Onde e quando a verdade se escreve, de modo divergente
estranho e rabiscado, longe de entendimento, disperso
de coerência, de lógica e qualquer razão
fazendo da loucura na liberdade
a verdade maior, não ser escravo
das imposições cotidianas, escritas na televisão;
narradas no rádio, impressas nas retinas de vidro, à troca de centavos...

Não nos desperdiçamos pelo caminho
tentando obedecer, determinações tão tolas e vagas
para que não falte-lhes tempo, estar e vir
abraçar, beijar e sorrir
acima de tudo, repletas de si
e acima das nuvens...