quarta-feira, 1 de março de 2017

OBUZ


Os mensageiros do Caos, à solta, à procura....
alimentando o ódio, fomentando a loucura,
a lucidez leviana
da paz controlada.

A estupidez comedida,
contumaz
em ser querida,
louvada!

As mensagens e imagens, de um imaginário
torpe, distorcido
pelo desejo;

De um beijo,
um amor, ou abraço;
o talvez...

Imaginemos então, pessoas; vivendo num mundo de paz
em paz; em harmonia...
Não nos seria válido, cabível e coerente; por que não somos, corações assim tão nobres!

Adoradores de almas impuras;
Eleitores de ídolos, plagiadores de técnicas de tortura
e imitadores de outras vidas, outras lutas cotidianas,
vidas tolas, abandonadas...

A invalidez comprometida;
pueril, quase voraz
e tão comprometida
para com o ócio, invalidez camarada...

Recostada, recatada ao contrário
em vestes de linho póido,
que se vende; decadente ( a guisa da mão do beijo )

Retratada, a Brasília do queijo
(mofado. Bolorento...)
a sede do corpo-bagaço
que não paga o fim do mês

Haverá um final de história? Haverá alguém capaz
de suster, a tal verdade de fantasia
que não esta, pois não habita entre nós e sim castelos; O rufião erudito, !Pai dos pobres...

E do caos se alimentando, progredindo
arrependendo e ensinando, nada...

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